Há muitos anos atras, Tylia nasceu, fruto de um amor proibido entre um padre e uma freira. Supostamente possuída por um demônio.


Como forma de prevenção e de seu próprio beneficio, os membros mais importantes do catolicismo, depois de cremarem o corpo de Adélia (nome da freira), decidiram manter o bebê preso em uma de suas mais antigas igrejas. A igreja de Rennes-Le-Château passou a ser casa de Tylia. Rumores na cidade, diziam que ali foi o local onde Maria Madalena foi velada. 


Seu corpo fora usado como cobaia em diversos rituais realizados por arcebispos que acreditavam na possibilidade dela ser uma das armas de Lúcifer contra a humanidade.

Dentre muitas experiências, uma marcou eternamente a menina que teve o sangue totalmente retirado do corpo e substituído por artificial, além disso, foram introduzidos três tubos em suas costas tendo função de veias para que a cor de seu sangue fosse melhor analisado. Os religiosos acreditavam que o sangue de demônio fosse mais escuro que o normal.


Com 16 anos {ok, ignore o tamanho da pirralha no gif}, cansada dos frequentes rituais (mutilações) que sofria, a jovem se aproveitou do descuido de uma das freiras para soltar as amarras que a mantinha presa a uma pedra. Sendo flagrada na tentativa de fuga, a menina se sentiu obrigada a reagir, tirando a vida de todos os presentes na sala, incluindo o padre que cuidava de seus ferimentos depois de cada ‘seção’ de tortura. Inserindo uma adaga, com punhal na forma de uma cobra encrostada em esmeraldas, no peito dele. Decifrou suas meias palavras dentre soluços, como socos em seu peito. “Me desculpe por não ter sido um bom pai para você”. O sangue sobre a adaga pingou no chão, ecoando sombria-mente pelo prédio vazio.


A família Runay sempre foi apaixonada pelas histórias da religião Ocidental, principalmente pelo fato que seus representantes preferiam não divulgar. A favorita de Tobby era a possibilidade de que Jesus teria partido deixando Maria Madalena grávida de um casal.

No dia do aniversário de 16 anos de Mio, o seu avô Tobby resolveu leva-la à Roma onde eles visitariam diversos cenários destas histórias.


A dupla de estrangeiros japoneses, chegou ao seu destino acompanhados de uma excursão que tiveram a ideia de conhecer a igreja de Rennes-Le-Château. Chegando ao local, aparentemente há tempos esquecido, Tobby muito curioso subiu as escadarias parando de encontro a uma porta com o aviso de “PROIBIDA A ENTRADA”. Pensando que ali poderiam encontrar as respostas de seus mistérios favoritos, ele invadiu o local se deparando com Tylia e o conjunto de corpo largados a sua volta.


O sangue cristalino em volta da menina lhe chamou a atenção, mas ao inves de se aproximar para ajuda-la, ele desceu as escadaria em busca de sua neta. Deparando-se com Tylia ao chão, Mio não pensou antes de se aproximar. Da posição em que estava podia ver de onde vinha o sangue em volta da menina, os tubos em suas costas estavam rompidos e ela precisou usar a fita de seus cabelo para prende-los novamente.

Pálida e desfalecida de reações, Tylia foi facilmente levada pelos integrantes da excursão até o aeroporto de volta para o Japão, onde passou a viver com a família de Mio (composta apenas por ela e pelo avô).


Quatro anos se passaram desde o aniversário de Mio. A familia Runay nunca questionou Tylia pelo o que aconteceu naquele dia, nem a forçou a contar os fatos que ela preferia ocultar (como a fala do padre), mas naquele dia depois de passarem para uma prova para a Marinha Japonesa, Mio decidiu questiona-la e mais uma vez ela se recusou à contar. 

De volta à casa para o jantar, ambas encontraram o corpo de Tobby estirado sobre o chão do Dojô com a adaga de esmeraldas cravada no peito. 


Tylia se sentia mal com a possibilidade de ter sido o motivo da morte de Tobby. Completamente desequilibrada ela entrou em uma fase ‘rebelde’, chegando a ser presa e a fazer tatuagens no corpo, uma delas era a cobra da adaga (em uma de suas pernas). Após ter pago a fiança, Mio a obrigou a contar todos os fatos do dia em que se conheceram e Tylia, já cançada, decidiu falar. 
Depois das revelações, ambas decidiram voltar a Roma, em busca de pistas de quem poderia ter assassinado Tobby. Tylia foi na frente, enquanto Mio pedia deserção da Marinha Japonesa.

Chegando em Roma, ela foi direto para igreja (ponto de encontro de ambas), onde encontrou o comodo sem a placa de “PROIBIDA ENTRADA” e a porta aberta, deixando a mostra traços do desastre passado, sentindo-se enjoada com aquilo ela prosseguiu com o trajeto controlando-se para não chorar ou algo do tipo. Deparando-se com os tubos de Tylia no chão dentre uma poça de sangue, ela acompanhou os pingos até uma das janelas onde se deparou com a imagem de sua amiga pendurada no teto por amarras no pescoço.


Gritos desesperados de uma mulher, podiam ser ouvidos à uma longa distancia, chamando a atenção de um grupo de policiais que faziam ronda nas proximidades. Avistando parte do corpo de Tylia pela janela, um dos policias subiu a escadaria correndo até o comodo em que elas estavam enquanto os demais pediam reforço médico. Antes de aproximar-se de ambas, o homem anunciou o seu cargo para não ser confundido com um inexperiente. “Sebastian Myracler, chefe investigativo”, disse ele que parecia jovem demais para o seu cargo. “Deixe as amarras comigo e segure o corpo de sua amiga”, instruiu-a.
Ainda assustada com tudo aquilo, Mio seguiu os conselhos dele, pegando Tylia sobre o colo para diminuir a pressão sobre as amarras, facilitando assim a sua retirada daquela posição. 

CONTINUA...

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